Aproximação (seu nome já o diz claramente
sobre o que estamos falando) é um conjunto de
manobras,
cujo o objetivo é nos levar a um local adequado, com a altura e
velocidade precisas, para efetuarmos um pouso com máxima segurança.
Um bom pouso é a consequência de uma boa aproximação.
Com o baixo rendimento e a alta
resistência aerodinâmica das asas para iniciantes, pousar é
relativamente mais fácil, pois basta jogar com as velocidades para
se ter diferentes taxas de planeio: com mais ou menos ângulo de
ataque, variamos as taxas de descida. Porém, devemos dar ênfase
especial as técnicas de aproximação, por serem imprescindíveis em
pousos como os de Atibaia e em asas de alta performance.
Diferentes
Aproximações:
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Aproximação em OITO. É a primeira técnica de aproximação
que aprendemos, pois é fácil de executar e permite eventuais
correções. Consiste em fazemos curvas de aproximadamente 270º sobre dois pontos distantes,
nas laterais do pouso onde devemos entrar. As curvas devem ser
sempre de frente para o pouso, procurando nos manter no mesmo
lugar! Em dias com pouco vento, é normal para o iniciante querer
avançar sobre o pouso e em dias de ventos fortes, ele pode se
distrair e deixar a deriva do vento levá-lo para traz do ponto
ideal. |
Se deve ter em conta de não fazermos
oitos muito pequenos, fazer pequenas correções e ficar sempre de
olho no pouso, é preferível fazer a aproximação um pouco fora do
pouso, porém em dias de ventos fortes, é aconselhável fazermos a
aproximação mais próximos ao pouso para não sermos levados para fora
pelo vento, ainda mais, se houverem obstáculos o rodeando.
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Aproximação em "S". É uma
aproximação que podemos utilizar quando estamos chegando ao
pouso e temos uma pequena sobra de altura. Realizamos algumas
curvas largas para perder o excesso de altura sem ganharmos
muita velocidade. |
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Aproximação em "U". É uma
aproximação muito usada nos vôos de Cross Country ou Distância,
quando temos certeza do vento e quando já sabemos apurar os
últimos metros de altura.
Iniciamos a aproximação com o vento de cauda, de olho no pouso
calculamos os metros ainda necessários e a força do vento para
vermos onde giraremos 90º para a perna base, perpendicular a
linha de pouso, com a altura e velocidade corretas, finalmente
efetuamos uma nova curva de 90º para a reta final do pouso.
Quando se tem certa pratica, podemos fazer tudo isso em um giro
de 180º.
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Nesta aproximação, se deve ter em
conta não perder muita altura pois a última curva é
relativamente perto do solo,
existindo o risco de não completá-la e fazer o pouso com vento
de través ou acabar sobre obstáculos. Temos que ter também uma
margem de velocidade extra para prever possíveis gradientes de
vento ou descendentes.
O ideal é utilizar este tipo de
aproximação somente quando adquirir boa prática. |
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